Onde está, ó morte, o teu aguilhão?"
(I Epístola de Paulo aos Coríntios, 15: 54-b, 55)
Esta semana, mais uma vez, muitos comemorarão a "Paixão" de Cristo. Oportunidade especial para cada um de nós pararmos para rever os passos de Jesus na Sua última semana. Relembrar qual foi a Sua última recomendação, Sua última tristeza, última alegria, e principalmente, o Seu último ato - o de substituir-nos em nossa condenação... Sob a ótica cristã, aquela semana foi uma semana ímpar. Jamais houve ou haverá semana como aquela em que sobre Jesus Cristo recaíram a maior e absoluta injustiça.
Mas, por que, sendo Ele Deus, permitiu tamanho desastre? Será que não havia uma forma prazerosa para nos salvar - além desta escolhida? O fato é que aquela era a nossa morte e, por amor, Ele tomou o nosso lugar. Jamais alguém fez tanto. Nenhum outro amor trouxe-nos ou trará tanto benefício. Sem dúvida alguma, aquela semana jamais será esquecida! Naquela semana, Deus, em semelhança humana, morreu de amor...
Quem seria capaz de ter chegado aonde Ele chegou pela loucura de nos amar com tanta intensidade? Que semana foi aquela, para ser reduzida a tão pobre festa de coelhos, ovos e chocolates?! A Páscoa é a festa espiritual onde o cristão reconhece a sua eterna e incondicional dependência e gratidão a Cristo, pelo livramento da cruz devidamente merecida. Portanto, a Páscoa é a festa da salvação.
Infelizmente, para muitas pessoas parece impossível compreender como a crucificação de Um flagelo humano ocorrido há quase vinte séculos pode lhes trazer salvação. Lamentamos profundamente que a contemplação espiritual dos efeitos da cruz sobre os homens, e o seu reconhecimento, não ocorram na esfera da compreensão humana, mas pela revelação espiritual por meio de uma fé - obra do Espírito Santo. Só pela fé o nosso espírito desperta da morte sentenciada para a vida eterna. Só pela fé entendemos a razão da auto-submissão de Cristo ao Seu amor, não à Roma ou aos falsos israelitas da época - "Ninguém tira Minha vida! Eu a dou!"
Por tanto, não nos deixemos levar por coelhos que põem ovos ou deliciosos chocolates multiformes, mas pela lembrança de Cristo, do Seu amor, e da cruz vazia que não mais nos pertence. Como poderíamos deixar de amar quem nos amou - incondicionalmente, unilateralmente, vicariamente e tremendamente?
Mesmo que as circunstâncias dessa vida momentaneamente nos assaltem com sofrimentos e dificuldades descabidas, a ponto de nos deixar semi-abatidos, aqueçamos na memória o fato jurídico-espiritual de que apesar de tudo e de todos, somos os filhos do Amor e da Vitória, herdeiros de um futuro sem lágrimas...
Em nome do Cordeiro de Deus, Jesus, que tira todo o pecado do mundo.
Boa Páscoa!
Rev. Ricardo César Vasconcelos
Igreja Presbiteriana da Penha - RJ
http://www.paoquentediario.com.br/ via e-mail...
2 comentários:
Lígia, quanto mais nos aproximamos do consumismo, mais nos afastamos do verdadeiro significado do natal, da páscoa, dia das mães, etc. Muito boa sua mensagem. Boa Páscoa linda!
Que Jesus vivo esteja sempre nos nossos corações!
Hoje saiu o resultado do sorteio do livro. Passe para assistir ao video e ler sobre o encontro que aconteceu.
http://elasestaolendo.blogspot.com/2010/03/tassia-camargo-atriz-da-o-resultado-do.html
Bjao e boa Páscoa
Equipe do blog
Postar um comentário